1998
Recordo com saudade todos os rostos e gestos nas salas
das oficinas, 30 anos passaram e um dia destes, confrontei-me com os meus fantasmas
depois de aberta a caixa de “PANDORA” pelo LUÍS MENDES o CAMINHANTE da VIDA.
Aos nomes o meu sorriso encolhido-Zélia-Aparício-Ofélia-Aida-Júlia
de matemática (velha Júlia)-Manuela e o marido-Barreira Mendes e Gracinda-
Isabel Azevedo-Maria José dos óculos à John Lennon-Mário Barreto- Marco
António-Dora-Júlio-Micaela a linda PROF. de Educação Física-João Paulo – Anabela-Ariete-Rosinha-Pintor
Eduardo Teixeira- Maria do Carmo- Isolda- Manuela de matemática e muitos mais que se perderam no tempo.
Os Professores e os alunos passam e a ESCOLA das MEMÓRIAS... persistem(!).
Os Professores e os alunos passam e a ESCOLA das MEMÓRIAS... persistem(!).
2020
http://indianespadanal.blogspot.com/!IN, MEMÓRIA! "FUTURA e PRESENTE
Ao Luís Mendes, PROFESSORA ZÉLIA (fantástica), meu filho JÚLIO, Filipe Edgar, BA... e ao meu amado PAI Mestre JOÃO que quase sem visão "colou" o Painel da POLÉMICA numa parede da L .A. VERNEY.
A todos os alunos hoje homens e mulheres, (pais e mães) nos anos 80, foram felizes na L.A.V e na Voz do OPERÁRIO.
João Ramos-Pedreiro de profissão.
http://coraoquesenteacordaterra.blogspot.com/2020/07/pontes-para-eternidade_2.html
6 de Junho de 1990-Batalha
João Paulo-BA, Bruno-Paulo Jorge-Prof Álvaro-Rute
PONTES para a ETERNIDADE
1986-1990
Usa de toda a lisura e honestidade não fazendo que sabe se não sabe, comentando: “Por mim, nego-me a impor-me desta maneira medrosa e desonesta e será, como
205rpp, ano 43-2, 2009tem sido, sempre sem vergonha que direi que não sei” (p. 52). Às vezes – diz – dá-se um ar de vaidade, mas na prática não se considera vaidoso. A verdade é para se dizer: “Eu só estou convencido de que tenho em mim algumas qualidades, graças às quais não é desonestamente que sou professor” (p. 68). Não desdenha afirmar que há professores com mais qualidades do que ele, mas também outros que não têm essas qualidades. Em todo o caso, nele aproveita-se “o bom propósito de ir melhorando e de chegar um dia (se o espírito se não acovardar com o tempo) em que serei quase um bom professor”. E acrecenta: “É justamente nesse dia que eu morrerei: quando for quase um bom professor” (p. 69). Considera-se, enfim, um “pobre professor ignorante, rico apenas de entusiasmo e inspiração” (p. 264). Noutra altura afirma: “O meu drama resulta de que a mim só me interessa ser bom professor. Ser bom professor consiste em adivinhar a maneira de levar todos os alunos a estarem inte-ressados; a não se lembrarem de que lá fora é melhor” (p. 131).A delicadeza e respeito pelos alunos, levava-o, por exemplo, a não riscar os cadernos a vermelho e a chamar os alunos pelo nome e não pelo número, e comenta: “Eis aqui mais uma coisa a ensinar nas aulas de português: que um homem é um homem” (p. 122). Dada a sua bondade e simplicidade, despede-se do Diário (e quase da vida) com confiança: “Aqui estou novamente na Arrábida, a firmar as forças e cheio de confiança, de serenidade, de sonho. Cabo da Boa Esperança!” (p. 360)-Diário de Sebastião da Gama.
Qualidade primordial do bom professor é fazer os alunos felizes. Afirma logo no início do Diário: “o que eu quero principalmente é que vivam felizes” (p. 31). Outra grande qualidade é a lealdade, como faz saber logo nas primeiras aulas: “’Não sou junto de vós mais do que um camarada um bocadinho mais velho. Sei coisas que vocês não sabem, do mesmo modo que vocês sabem coisas que eu não sei ou já esqueci. Estou aqui para ensinar umas e aprender outras. Ensinar, não: falar delas. Aqui e no pátio e na rua e no vapor e no comboio e no jardim e onde quer que nos encontremos’. Não acabei sem lhes notar que ‘a aula é nossa’. Que a todos cabe o direito de falar, desde que fale um de cada vez e não corte a palavra ao que está com ela” (pp. 32)
voz do OPERÁRIO
...
Viagem ao Redondo.Olaria de João Mértola Pintassilgo
Álvaro -Olinda
TURMAS
Usa de toda a lisura e honestidade não fazendo que sabe se não sabe, comentando: “Por mim, nego-me a impor-me desta maneira medrosa e desonesta e será, como
205rpp, ano 43-2, 2009tem sido, sempre sem vergonha que direi que não sei” (p. 52). Às vezes – diz – dá-se um ar de vaidade, mas na prática não se considera vaidoso. A verdade é para se dizer: “Eu só estou convencido de que tenho em mim algumas qualidades, graças às quais não é desonestamente que sou professor” (p. 68). Não desdenha afirmar que há professores com mais qualidades do que ele, mas também outros que não têm essas qualidades. Em todo o caso, nele aproveita-se “o bom propósito de ir melhorando e de chegar um dia (se o espírito se não acovardar com o tempo) em que serei quase um bom professor”. E acrecenta: “É justamente nesse dia que eu morrerei: quando for quase um bom professor” (p. 69). Considera-se, enfim, um “pobre professor ignorante, rico apenas de entusiasmo e inspiração” (p. 264). Noutra altura afirma: “O meu drama resulta de que a mim só me interessa ser bom professor. Ser bom professor consiste em adivinhar a maneira de levar todos os alunos a estarem inte-ressados; a não se lembrarem de que lá fora é melhor” (p. 131).A delicadeza e respeito pelos alunos, levava-o, por exemplo, a não riscar os cadernos a vermelho e a chamar os alunos pelo nome e não pelo número, e comenta: “Eis aqui mais uma coisa a ensinar nas aulas de português: que um homem é um homem” (p. 122). Dada a sua bondade e simplicidade, despede-se do Diário (e quase da vida) com confiança: “Aqui estou novamente na Arrábida, a firmar as forças e cheio de confiança, de serenidade, de sonho. Cabo da Boa Esperança!” (p. 360)-Diário de Sebastião da Gama.
Qualidade primordial do bom professor é fazer os alunos felizes. Afirma logo no início do Diário: “o que eu quero principalmente é que vivam felizes” (p. 31). Outra grande qualidade é a lealdade, como faz saber logo nas primeiras aulas: “’Não sou junto de vós mais do que um camarada um bocadinho mais velho. Sei coisas que vocês não sabem, do mesmo modo que vocês sabem coisas que eu não sei ou já esqueci. Estou aqui para ensinar umas e aprender outras. Ensinar, não: falar delas. Aqui e no pátio e na rua e no vapor e no comboio e no jardim e onde quer que nos encontremos’. Não acabei sem lhes notar que ‘a aula é nossa’. Que a todos cabe o direito de falar, desde que fale um de cada vez e não corte a palavra ao que está com ela” (pp. 32)
voz do OPERÁRIO
...
Viagem ao Redondo.Olaria de João Mértola Pintassilgo
Castelo de Estremoz- Casa Rua Dr.Teles de Matos 55-Taberna do Gato Arcos.
Dora-Anabela-Formação pasta de papel
TURMAS
Filipe-João Paulo
ACRESCENTAR HISTÓRIA À HISTÓRIA
Prof.Álvaro
tem como obter o contacto da Ana Margarida e a Guilhermina? Quando for a
Portugal gostaria de reencontrar com o professor e o todos os colegas
que conseguir encontrar.🤣(Arcelinda)
28 / 08 / 2020
Boa tarde Prof.
ResponderEliminarParabéns pelo blog e por todo o seu trabalho de vida, fantástico, obrigado por tudo, cumprimentos, Abel Louro.
Olá Professor,que belo blog de memórias! Foi bom revê-lo e lembrar o seu bom humor e dedicação aos alunos, sempre com uma palavra de incentivo. Grande abraço! João Matos 7-17 1989/90
ResponderEliminarOlá John, OBRIGADO eu, por hoje 30 anos passados aparecerem com as vossas memórias e que são combustível para o que me falta percorrer.
EliminarFoi uma dádiva existirem ainda boas memórias desses tempos cheios de ARTE e SORRISOS.
Olá prof.Alvaro
ResponderEliminarParabéns!!! Adorei o blog memorias lindas.
Grato Linda, o Tempo sempre o TEMPO a viajar na nossa existência levando.nos com ele...
Eliminar... passaram cerca de 40 anos que passei pela Escola Amato Lusitano. Na altura nem reparei no nome da dita cuja, gostava muito de História, gostava porque gostava, mas não gostava da forma como era impingida ou imposta, tal como outras disciplinas, como por exemplo a Matemática. Recordo-me de uma vez num teste de Matemática, logo na 1ª questão, ter mostrado ao professor o resultado, ao qual cheguei rapidamente fazendo apenas contas de cabeça. O professor disse-me que estava certa, mas que para me dar a cotação completa, teria de demonstrar o resultado em equação. Na sequência, adicionei ao resultado um poema, que a seguir transcrevo: se eu soubesse a tática de colocar os problemas em equação, resolvia a matemática com se fosse uma canção (…). Passadas umas dezenas de anos, restam apenas uns retratos de amigos dessa idade, e uma filha que ora anda por ali também a dar uns passos na escola do “Dr. João Rodrigues” ...
ResponderEliminar